Esse bicho veio da época do Brasil colonial.
Os escravos colhiam a cana para a produção de açúcar. A cana era moída, e o caldo fervido. Depois de resfriado, eram feitas rapaduras e o que não "prestava" para adoçar, era jogado fora.
Daí, meus amigos, os escravos coletavam esse resto e bebiam para aguentar as torturas de seus senhores. Durante algum tempo, os próprios senhores de terra obrigavam seus criados a beberam esse chamado vinho da cana para trabalhar mais "facilmente" e não criarem rebeliões contra o sistema.
Logo a pinga começou a se popularizar e os donos também começaram a beber. Com o forte período do açúcar a produção só aumentou. A bebida passou a ser filtrada, destilada... aprimorada.
A cachaça, como hoje conhecemos, passou por diversos tipos de fabricações. Ela pode ser branca ou amarelada. Armazenada ou envelhecida.
A branca (clássica, tradicional ou prata) é a purinha,que não tem alteração de cor nem sabor. A amarelada passou por etapas de armazenamento ou envelhecimento em tonéis de madeira que influenciam no sabor e cheiro. Por exemplo, quanto mais tempo a bebida ficar no barril, mais amarelada ela ficará, e de acordo com o tempo, ela envelhecerá (obviamente).
Então, nossa querida bebida, que pode ter teor alcoólico de 38 a 48 por cento, é uma saborosa experiência etílica. Devendo sempre ser apreciada com responsabilidade, pode ser usada em diversos drinks, como a Caipirinha!
*fotos ilustrativas retiradas da internet
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